terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Material Barra Pesada Prá Pescar Peixe Grande na Pesca de Praias

Material Barra Pesada Prá Pescar Peixe Grande na Pesca de Praias

Bem,. neste artigo, não vou citar, marcas, mas apenas tamanhos, medidas e características dos materiais e equipamentos para praticar a pesca de praia estilo, barra pesada. Geralmente, em todo o litoral onde moro, a pesca de praia no estilo barra pesada, objetivando a captura de peixes de portes médio, e principalmente grande, é feita de várias formas, as quais descreverei mais adiante, neste artigo.

O pesca de praias, após uma pesquisa detalhada, concluiu que o uso errôneo e diversificado de materiais e acessórios de pesca, na pesca de praia barra pesada, tem sido um dos maiores motivos para o elevado índice de perda de peixes durante a pesca de praias no Brasil inteiro.
Portanto, veremos abaixo, uma lista de materiais e acessórios à ser usado de forma correta e proveitosa a nosso favor, diminuindo assim, as perdas e aumentando a produtividade da pesca de praia barra pesada.

LISTA MATERIAL PARA A PESCA DE PRAIA BARRA PESADA


1 - VARA DE PESCA: Temos dois tipos de vara, indicada para a pesca estilo barra pesada.

Foto de uma vara para Pesca de praia estilo barra pesada em Fibra de vidro maciça 2 partes no blog pesca de praias

1ª - A Primeira, é as varas de fibra de vidro maciça, que são todas preenchidas e tanto a sua durabilidade, quanto resistência, são ultra resistentes, ao ponto de jamais partirem. Sendo assim, ela é a que mais oferece resistência, durabilidade e segurança numa briga com qualquer tamanho ou espécie de peixes, sejam na pesca de praias barra pesada, em rio ou em alto mar.   
TAMANHO INDICADO: Não existe um tamanho específico recomendado, uma vez que ela não oferece o risco de partir, você pode usar o tamanho que mais lhe transmita conforto e comodidade, nos arremessos e recolhimento, mas que seja maior que sua altura. 


Foto de uma vara para Pesca de praia estilo barra pesada de grafite 3 partes tamanho 3,90 tres metros e noventa de altura
2ª - A segunda, é a vara de grafite, com parede grossa. Feita de um material super resistente, ela oferece além de resistência e qualidade, uma envergadura que suporta bastante peso, apesar de que o correto, não é arrastar ou rebocar o peixe até a beira, e sim trabalhá-lo de forma que o canse e se entregue.
TAMANHO INDICADO: O tamanho mais recomendado é as de 3,90, por ser um tamanho padrão para a altura de qualquer pescador na pesca de praia tanto barra pesada, quanto as outras modalidades.






foto de um molinete medio-para pesca de praia barra pesada
2 - MOLINETE: Se for pescar com linha monofilamento(nylon) de 0,40mm, o molinete deve ser grande, e que caiba no mínimo 200 metros. com um leader(arranque) com o dobro do tamanho da vara. Caso seja a pesca seja com linha de multifilamento, use um molinete médio, que comporte no mínimo, 250 metros de linha 0,25mm, também com um leader(arranque) com o dobro do tamanho da vara de pesca.


3 - O CHICOTE DE PESCA: Os chicotes de pesca para barra pesada deve ser com snaps, rorores, giradores e anzóis de médios à grandes. Sua linha mestra, deve ser confeccionada com linhas ou fluorcarbono 0,50 a 0,60mm. Se for linha monofilamento(nylon), deve ser linhas com espessura entre 0,60 a 0,70mm. 
 Boa Sorte e Pesca a Todos e Até a Próxima!.

Qual o Material Recomendado Prá Pesca de Praia



Este vídeo mostra imagens da pesca de um peixe chamado pampo, fisgado na praia de maracaípe no litoral de pernambucano, próximo à praia de porto de galinhas, Pernambuco - Brasil. O felizardo é o pescador esportivo Leno Fishermann.
MATERIAL UTILIZADO E RECOMENDADO PARA ESTE TIPO DE PESCA DE PRAIA
  • 1 Vara Excelente da Saint
  • 1 Molinete Marine Sports XT 4000
  • 1 Descanço Cilíndrico de 1,50 (1 metro e meio)
  • 1 Linha Platinum XT 25mm com Leader(Saída) de 40mm
  • 1 Chumbada de Garras de 85 gramas
  • 1 Anzóis Maruseigo Tamanho Médio
ISCA UTILIZADA: Corrúpto (E camarão morto no gelo na reserva por uma questão de prevenção).
Obs.: É sempre aconselhável levar mais de uma isca, e começar com o camarão, sempre arremessando alternadamente em distâncias diferentes. Exemplo: é aconselhável que se faça arremessos teste, para que se tenha uma certa noção de onde o peixe está comento, começando com a distância de 30 metros e aumentando de acordo com o tamanho de peixe fisgado, isca roida, e quantidade de biliscadas dos peixes fazendo tremer a ponteira da vara. Desta forma, você terá uma noção de qual a distância correta que deve arremessar. Isso se deve ao fato de que muitas vezes o peixe está comendo na beira e outras vezes comendo distante ou numa distância intermediária. Leve em conta esses detalhes que poderão lhe ser útil numa pesca de praia.

Como Fazer Uma Pesca de Praia Noturna e Produtiva

Como Fazer Uma Pesca de Praia Noturna e Produtiva

Foto de um pescador com vara e peixes no anzol
Pescar durante o dia nos fins de semana e feriados no verão é sempre difícil e na maioria das vezes incômodo e inprodutivo. Isso porque nessa estação e nesses dias as praias sempre estão repletas de surfistas, banhistas tanto do Brasil quanto turistas de todas as partes do mundo, o que dificulta toda a pesca na hora do arremesso, linha na água com jet sky circulando a toda hora, dependendo do lugar escolhido é claro. A solução para resolver esse tipo de problema é sem dúvida a pesca de praia noturna!. Pensando nisso que vou dar agora algumas dicas para uma pesca tranquila e mais produtiva.  


VANTAGENS DE PESCA NOTURNA
1 - Tempo refrescante, isento do sol e dos riscos do câncer de pele.
2 - Praia quase que deserta com apenas alguns casais passeando.
3 - Sem banhistas, surfistas e turistas

DESVANTAGENS DA PESCA NOTURNA EM ALGUMAS PRAIAS
1 -  Risco de assaltos crescentes
2 -  Escuridão devido a ausência de iluminação pública
3 - Dificuldade de visão, tanto dos movimentos da vara quanto no manuseio de materiais, no iscamento e castroamento de anzóis.

SOLUCIONANDO ESTES PROBLEMAS
  • 1º - Procure pescar sempre em um local iluminado e que seja conhecido por você. Caso não conheça, se puder, passe a tarde para fazer um prévio reconhecimento do local e faça um mapeamento mental das melhores localizações, das estruturas e dos canais e marque o local por detalhes.
  • 2º -  Escolha a melhor maré, reserve previamente a isca e todo o material e utensílios que serão utilizados para evitar imprevistos.
  • 3º - Utilize só os materiais necessários e leve sempre chicote de pesca e anzóis reservas e prontos para substituições pois com essas medidas você irá consequentemente evitar atropelos e enganches e nós na linha em plena escuridão. Leve sempre anzóis, chumbadas, linhas em fim, leve de tudo um ou mais de reserva para evitar frustrações.
  • 4º - Utilize tiras adesiva fosforescente na metade até a ponteira da vara para vê-la melhor, ou um sininho que é bem vendido em casas de pesca de praia para monitoras a ponteira e a vara como um todo na escuridão. Se puder utilize laterna de cabeça ou manual para ilunimar na hora de iscar o anzol, encastroar ou mesmo visualizar o movimento da vara.

I M P O R T A N T E: Na pesca de praia noturna, dificilmente é possível enchergar precisamente as ondas, por isso o modo mais eficiente é fazer a localização dos canais através das chubadas. Faça um arremesso e tente relembrar as imagens da praia que viu durante o dia e assim, venha recolhendo a chumbada arrastando-a levemente, sentindo as variações da areia do fundo. Durante o recolhimento a chumbada geralmente pula  devido a areia fina e compacta. No fundo de um canal existe uma área de areia mais grossa que tende a afundar e grudar a chumbada. Só que mais a frente temos a parede antes do canal, onde podemos sentir um tipo parecido com um degrau que é justamente onde a chumbada sempre pára e trava. Puxe pouco a pouco para calcular a altura e extenção deste degrau e assim vá fazendo um mapeamento mental de sua área de ação de pesca de praia noturna. 

Obs.: Um erro que muitos pescadores e iniciantes cometem com frequência é; simplesmente preparar as iscas nos anzóis, posicionar-se e arremessar o mais longe que puder, em quanto que muitas vezes um canal está bem mais próximo do que ele imagina. Com isso quero dizerque na pesca, nem sempre a força é o elemento primordial para uma pescaria produtiva. Portanto, ponha em prática a técnica de reconhecimento dos canais que você vai sentir efetivamente os ótimos resultados.

INTERESSANTE: É comprovado por muitos pescadores e também por mim que ótimos peixes são capturados durante a noite na pesca de praia noturna. Peixes que já capturei durante minhas pescas noturnas: betarras, (papa-terra), barbudos, carapebas, cocorocas, bagres de várias espécies e cores, salemas, corvinas, pequenos pampinhos nas espumas da beira mar, robalos (camurim), galo, xaréu (xalelete), carapicu, bicuda, espada, arraias, moréiasentre outros. Agora um peixe que até hoje está me devendo, é o pampo, pois eu confesso que em minhas inúmeras pescarias noturnas, eu jamais consegui pegar um pampo grande. Só apenas aqueles de espuma, Porém, já li e ouvi relatos de pescadores que já conseguiram pescá-lo durante a noite.

10 Dicas de Como Iniciar na Pesca de Praia Com o Material Correto

10 Dicas de Como Iniciar na Pesca de Praia Com o Material Correto

Foto de um executivo segurando uma vara de pesca de praia
Veja neste artigo, uma lista de materiais e utensílios básicos necessários para fazer sua primeira pesca de praia. Veremos agora um passo a passo de como se iniciar na pescar de praia de forma eficaz e produtiva, livre de cometer erros comuns que muitos iniciantes sem experiência cometem. Vamos também entender alguns conceitos básicos porém importantíssimos sobre a pesca de praia para iniciantes e os cuidados que todos devem toma antes de cada pescaria, principalmente em relação a segurança e sustentabilidade.


Um erro muito comum que os iniciantes na pesca de praia cometem é, sempre na hora de comprar seus materiais de pesca, irem sozinhos. Isso os levam a comprar tudo e qualquer marca que lhe são oferecidas. Isso sem sombra de dúvida é começar com o pé esquerdo, ou seja, já começar errando, e como em tudo, sempre quando começamos errado, terminamos errados. Com isso, sofremos perdas como; varas e molinetes pesados e ou frágeis, que dificultam os arremesos, linhas e anzóis irregulares para a modalidade de pesca, chumbadas inadequadas para os lançamentos, entre outros erros na escolha do material. 
Por isso, o recomendado é que você que é um iniciante na pesca de praia, na hora de comprar seus materiais de pesca, peça que um amigo o acompanhe, ou dê-lhe uma lista específica dos materiais e marcas corretas para sua iniciação na pesca. Outro ponto importante é a montagem do material, encastoamento e a confecção de pernadas e chicotes para a pesca
Por esse motivo eu recomendo que também peça auxílio a um colega seu que pesque, e caso não conheça ninguém, assista vídeos e tutorias em sites de vídeo como o (YouTube). Nele, existe muito material explicativo referente a estes assuntos. 

MATERIAL RECOMENDADO PARA INICIANTES


Mesmo sendo um principiante, o correto é começar da forma certa, com um material completo que mais tarde serão utilizados. Portanto, se puder, compre todos os itens descritos nesta lista que segue abaixo, aprenda os dicas, métodos e técnicas através de pesquisas e na prática e você obterá excelentes resultados desde o início.

1º - Uma Vara "barra leve" de ação leve e flexível de fibra de carbono de 3,00 a 3,90 metros dependendo de sua altura, mas se puder, compre uma marca de qualidade como(Shimano, Daiwa, Albatroz, Marine Sport, Sumax, Saint, Striker...

2º - Um Molinete porte médio de no máximo 2 a 3 rolamento para início. Eles além de serem de ótimos manuseio, permitem o conserto e possuem peças para reposição. Recomendados: Marine Sport XT 4000, Beta 500, Paoli Imperador. Esses eu já usei e confesso que existem peças de reposição.

3º - Um Descanso(suporte para Vara) Prefira os cilíndricos de alumínio, eles além de leves, duradores e práticos, possuem um poder de fixação superior aos demais no mercado.

4º - Uma Bolsa porta varas, para guardar e carregar sua vara, facilitando o transporte e evitando a ação do ferrugem e arranhões ocasionais que ocorrem durante o tempo e o trajeto das pescarias.

5º - Uma Bolsa ou Maleta para guardar e transportar os materiais e utensílios de pesca.

6º - Uma Bolsa ou Caixa Térmica para transportas iscas e líquidos além de ajudar na conservação dos peixes. Evitando assim a perda de iscas e peixes devido as altas temperaturas da pesca de praia diurna.

7º - Alicate de bico, de preferência um que seja feito de açõ ou alumínio para evitar a perda pela ação da maresia. Existem modelos pequenos em casas de material hospitalar ou odontológicos.

8º - Tesoura de aço inox e um cortador de unha para cortar as sobras do nylon do encastoamento dos azóis que muitas vezes atrapalham tanto trazendo consigo o sargaço e lixos do mar.

9º - Chumbos(chumbadas) de pesos e formatos diversos como: de garras, carambola, pirâmides, torpedos... Para iniciantes com uma vara entre 3,00 e 3,90 metros, o recomendável é que o chumbo(chumbada) seja de no máximo até os 100 gramas para garantir um arremesso seguro e preservar a vara.

10º - Além dos anzóis de tamanho entre 10 e 20 e linhas entre 25mm e 40mm dependendo se seja de nylon, monofilamento ou multifilamento, veremos adiante, uma lista de materiais de suporte e utensílios importantíssimos que auxíliam na confecção do chicote, rabisco e que influenciam na pesca de praia de forma efetivamente contribuidora e eficaz no fisgamento e na captura dos peixes diversos. Esses materiais complementares são: presilha, girador, rotor, missangas, elastricot(linha de silicone para enrolar a isca), porta anzol e porta elastricot. Não pode faltar um óculos com proteção ultra violeta, chapel de algodão e abas dianteira e traseira que proteja o rosto, as orelhas e pescoço e com certeza o protetor solar que pode ser um fator mesmo 15 mesmo. O mais importante é que você o reaplique a cada hora e meia e use hidratante após o banho quando chegar da pesca.
TUDO QUE UM INICIANTE DEVE SABER ANTES DE IR A PESCA
Depois de comprar o material de pesca, o iniciante, deve:
1 - Fazer a montagem do equipamento que será fácil depois de explicado.
2 - Saber as várias formas e modos na criação de chicotes.
3 - Entender sobre encastoamento de anzóis com furo ou sem furo(chapado).
4 - Saber afazer emendas para (leader, saída). 
5 - Pôr a linha na bobina do molinete ou carretilha.
6 - Praticar as técnicas de arremesso de curta e longa distância.
7 - Como pôr a iscar no anzol (prática que parece bastante simples, mas que requer muitas atenção, pois muitos pescadores até que se dizem profissionais muitas vezes erram nesse quesito). Por fim quero deixar claro que entre todas essas exigências de aprendizado, será fácil aprender o básico, portanto não se preocupe em aprender tudo de uma vez, pois muitas dessas técnicas e métodos você aprenderá na prática, a cada pescaria, pois a cada pescaria é um novo aprendizado e nunca sabemos demais sobre a pesca de praia.

I M P O R T A N T E: Você que é um iniciante, não tenha medo ou vergonha de se aproximar e fazer perguntas a um pescador que estiver próximo de você não, pois é assim que se aprende e conquista novos amigos na pesca de praia. Os pescadores são uma classe muito prestativa e sempre têem o prazer de ajudar, respondendo perguntas, dando dicas e orientando sobre os melhores lugares e marés para se obter uma ótima pescaria.

Obs.: Se você está pensando em se iniciar na pesca de praia, não desanime com o que se deve aprender pois o básico já surte bastante resultados, sem falar na sorte que cada um possui. Portanto, comece aos pouquinhos um passo de cada vez e você logo vai notar que na volta de cada pescaria, você virá com experiências a mais que resultarão em excelentes resultados no futuro. Siga em frente e Boa Sorte e Pesca!

Dicas de Pesca – Saiba tudo sobre a pesca de peixes de couro

Dicas de Pesca – Saiba tudo sobre a pesca de peixes de couro

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Dicas de Pesca:  Peixes de Couro em Pesqueiros
Reportagem elaborada por Bruno Pirarara:  e aprovado pelo professor de pesca de São Vicente, que tem sua loja de pesca bem de frente ao mar da biquinha onde fica centenas de pescadores, todos os dias, e quando precisam vem tirar qualquer dúvidas sobre pesca com o Professor
Histórico:
Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de estar podendo expressar minhas opiniões através desta matéria, e se puder, ao menos, transmitir algum conhecimento ou ensinamento para algum colega pescador, já me darei por muito satisfeito e realizado. Acredito que minha história é igual a de muitos pescadores que se identificarão com a matéria abaixo.
Comecei com 10 anos, onde aprendi a pescar com meu pai em arrozais e açudes em JOINVILE-SC. Traíras, Mandis e Carás eram os peixes e o material, varas de bambu. As iscas eram minhocas e pedaços de peixe. Apaixonei-me por pescar Traíras, tanto na espera, como na busca por elas. Uma vez tive a oportunidade de pescar um Jundiá, Mandi grande, e ai nasceu à semente da busca de peixes grandes.
Um dia comprei de um ambulante um kit de molinete e umas iscas, a partir deste ponto, passei a freqüentar todos os pesqueiros, e utilizava o mapa pesqueiro, aquele que trazia o mapa da grande São Paulo, pontuando nas rodovias todos os principais pesqueiros e aos poucos investindo na tralha, ora comprando um molinete, ora melhorando a qualidade da linha e assim por diante.
Posso dizer sem erro que fui a mais de 80% dos pesqueiros, onde destaco o Maeda, Pesqueiro da Marlene, mais tarde tornando-se Tio Oscar, Maravilha, hoje Pesqueiro Feroz, Taquari, Pantanosso, Estância Pesqueira Campos, Pesca e Companhia, Vale do Peixe, Holiday e alguns da região do Riacho Grande, sempre atrás de grandes exemplares. Nesta época já frequentava as poucas pescarias noturnas disponíveis nos pesqueiros, já tinha também me apaixonado por pescar a noite.
Bruno Pirarara
Antigamente o alicate era usado ( Infelizmente )
Sempre atrás de peixes grandes, seja pacus, cacharas e dourados, nesta época, estamos falando de 18 anos atrás, era muito difícil fisgar peixes com mais de 10 quilos, acabava de nascer a pesca Esportiva, a maioria dos pesqueiros ainda usavam o sistema de pesque e pague, o qual não tinha objetivo de ter peixes grandes e sim pequenos e no máximo médios.
Com a pesca esportiva nascendo nos pesqueiros, e se difundindo rapidamente, começava a busca por peixes grandes e brigas memoráveis, não só minha, mas de outros pescadores. Os peixes eram, na sua maioria, exemplares antigos dos lagos, que aprenderam a sobreviver às iscas dos pescadores e por esta razão, ariscos por natureza.
Nesta época já pescava com anzóis sem farpa, inicialmente cumprindo as regras dos pesqueiros, mas depois percebendo a necessidade da preservação dos bons exemplares, raros nos lagos. Também usava o alicate tipo grip, mas depois vendo o que ele pode causar aos peixes, abondonei o uso freqüente desta ferramenta.
Bruno Pirarara
Uso inadequado do alicate.....
HOJE, O ALICATE GRIP ( COM BALANÇA) NÃO É MAIS USADO NA PESCA ESPORTIVA EM PESQUEIROS.
Comecei a registrar todas as pescarias, utilizando as agendas do pescador, vendidas junto com as revistas de pesca. Marcava tudo, material, iscas, local, quantidade de peixes, tamanho e tipo dos peixes.  Hoje faço isso via computador e faço tabulações para analisar as pescarias e ajudar no planejamento das próximas.
Como todo pescador de sofá, lia todas as revistas e assistia aos programas de pesca disponíveis na TV, ainda não era tão difundida a internet há 5 anos, tentando buscar lugares, horários, materiais e técnicas para garantir boas pescarias.
Um dia na Loja Big Fish, encontrei o Diogo, apresentador do Pesca Alternativa, que passava na antiga TV Aberta, depois, Canal Comunitário, Record e hoje no SBT, e ele me falou sobre um pesqueiro chamado Castelinho, o qual tinha gravado uma matéria, onde tinham fisgado 3 Pirararas, entre 6 e 9 kgs, com forte briga, forma da puxada, grande tomada de linha e esportividade impressionantes.
Foi dia 26/09/04, sábado que foi no ar o programa e assim que acabou, liguei para o Castelinho e pedi informações. Numa quarta-feira fui ao pesqueiro de ônibus e fiquei 3 dias, onde pesquei principalmente à noite, na época, no antigo lago vip. Em 3 noites foram 20 Pirararas, várias Cacharas e Pintados. Usava Lambaris e Tilápias como isca, na volta, entrei no ônibus na rodoviária em São Pedro e só fui acordar na rodoviária do Tietê em São Paulo.
Pirarara
O começo de tudo.......
Voltei nos dois finais de semana seguintes, cada um, com cada filho meu, devido à agenda deles, sabe como é, sacrifício de pai, também de ônibus e a mesma fartura de pesca se repetiu.
A partir destas 3 pescarias, onde pude experimentar pescar esportivamente vários peixes entre 10 e 17 kgs, principalmente peixes de couro, com a adrenalina a mil, tornei-me um aficcionado pela Pirarara e o Pesqueiro Castelinho Pesca e Lazer.
Viagem de ônibus
São Paulo - São Pedro - Viagem de ônibus
Vou dizer o que em minha opinião é uma boa pescaria:
1) Tem de ser um lugar que você se sinta bem, agradável, que você se identifique, não dá para ficar em um lugar incomodado com alguma coisa.
2) Tem de ser um lugar que te de expectativa, esperança pra ficar o dia todo, ficar a noite inteira, às vezes de baixo de chuva, viajar vários quilômetros, carregar quilos e quilos de tralha, para pegar aquele peixe especial, um Dourado, uma Pirarara, um Jaú, um Pirarucu, etc., enfim algo que realmente te motive.
3) Tem de ter boa companhia, família, amigos, ou um lugar que você encontre colegas com mesmo ideal que você.

Mas espera ai, e o peixe não conta? Bom…. ai…… se entrar aquele peixe que te motivou a pescaria, num lugar agradável, que te deixe feliz e a vontade e com a companhia da família, dos seus amigos e colegas, não estamos falando mais de uma boa pescaria, mas sim de uma SUPER PESCARIA!
 
 
 
 
 

Pescaria com Amigos
Pescaria com Amigos
O Castelinho pra mim tem tudo isso, mesmo quando vou sozinho, me instalando no meu cantinho, na rede ou na barraca, sempre tem bons amigos, colegas e companheiros, sempre dispostos a ajudar e dividir glórias e experiências dos peixes fisgados ou lamentar aqueles perdidos, ou mesmo dividir a espera cansativa, mas prazerosa pela chance de ter ação e ataque dos peixes.
Realmente eu encontrei no Castelinho tudo isso e muito mais, super apaixonado por acampar também, lá eu posso unir essas duas paixões, pescar e acampar. Estar acampado na beira do lago, pertinho das varas, curtir todo o prazer de montar um pequeno acampamento, fazer a própria comida, um churrasco com os amigos, um cafezinho na madrugada, que faço questão de dividir com colegas, dando uma volta no lago, ao amanhecer, com meu pequeno bule ou garrafa térmica, afinal, depois de passar uma noite inteira na beira do lago, nada mais justo que um bom cafezinho no inicio do dia para ajudar na espera pelo troféu.
Acampamento
Acampamento
Acampamento
Acampamento
Tenho hoje registrado todas as Pirararas que fisguei no Castelinho, marcando data, horário, ponto do lago e o peso. Com este material, fonte de estudo e forma de planejar minhas pescarias, posso testar e aumentar a eficiência em minhas pescarias.
CAstelinho
Locais de frequencia de fisgadas
Graças a este material e ao próprio pesqueiro Castelinho, pude convidar meu amigo Diogo do Pesca Alternativa, retribuindo a indicação dele no passado, levando-o para uma pescaria de peixes de couro no Castelinho onde pude mostrar algumas Técnicas e equipamentos que desenvolvi para este tipo de pesca, que gerou o Programa número 33, em busca das Pirararas. Particularmente uma grande realização para mim, sem preço, tipo não é mastecard que paga.
Diogo e Bruno
Diogo e Bruno
Gravação do Programa
Gravação do Programa
Pirarara
Pirarara fisgada durante as gravações
OS SEGREDOS DE UMA BOA PESCARIA

O alarme eletrônico
   
A melhor forma de utilizar o alarme de janela como alarme de pesca é fixar as duas partes do alarme na extremidade de dois pedaços de bambu com aproximadamente 1,5 cm de largura e 30 cm de comprimento. Em seguida, basta amarrar 3 pedaços de 50 cm de barbante na haste do bambu que contém o sensor e na outra extremidade de cada barbante, prender 3 garras, utilizadas nos crachás.
Alarme Eletrônico
Alarme Eletrônico
Para montagem no local da pesca, basta posicionar 3 varas em linha e bem perto uma da outra, fincar a haste do sensor no meio das 3 varas, distante uns 40 cm, fixar as garras nos suportes das varas, deixando o barbante ligeiramente esticado, com pressão mínima. Fincar a haste que contém o alarme ao lado da haste do sensor e observar a marca de acionamento que esta em alto relevo nos dois dispositivos, para facilitar, pode-se pintar estas marcas deixando-as mais visíveis.
O próximo passo é ligar o alarme através de um botão na lateral e testar o acionamento, todo alarme independentemente da marca tem um campo de acionamento da sirene, e o segredo é deixar este campo próximo ao ponto mínimo para acionamento.
Pronto, quando o peixe pegar a isca, puxando a linha e tencionando a vara, esta vai mover o suporte fincado na terra, puxando o barbante e acionando o alarme. Pela elasticidade do bambu, se for somente um único puxão a haste voltara à posição dentro do campo de não acionamento. Basta explorar este campo e a tensão no barbante de acordo com o suporte e a firmeza da terra, que o mesmo estiver fincado, para ter sucesso com o alarme de janela. PoDe-se utilizar outros materiais para a haste além do bambu, mas este foi o material com custo beneficio melhor e mais simples que encontrei.
Quantos não foram os peixes perdidos, por não perceber a fisgada do peixe, às vezes estando perto ou mais longe das varas, cochilando, conversando, montando o acampamento, etc.
A Pirarara quando pega e carrega a isca, não dá trancos na linha para fazer a vara balançar o guizo (sininho), simplesmente ignorando o peso da linha e a fricção do molinete ou carretilha, ela vai puxando progressivamente com força em uma única direção. Já vi vários pescadores perderem muitos metros de linha, equipamentos completos com salva-vara e tudo, caixas de pesca, galhos de árvores quebrados e até pequenas árvores arrancadas na margem, pelos peixes grandes do Castelinho.
Equipamento
Equipamento levado pelas Pirararas
O Salva-vara
Normalmente os salva-varas encontrados no mercado, não são indicados para pesca de grandes peixes.
Eu utilizo fitas de náilon, usadas em bolsas, ou cordas de náilon em um comprimento de 2,5 mts preso (amarrado) na vara, sempre depois da carretilha ou molinete. Se prender antes se certifique que esteja bem preso. Na outra extremidade, utilizo um mosquetão tamanho médio para prender de forma rápida em outro suporte, diferente daquele que a vara esta presa.
A vantagem de ter o salva-vara preso a vara é que na hora da fisgada, quando você precisa retirar a vara do suporte, ela esta livre e o salva-vara com 2,5 mts de comprimento, permite mobilidade para a briga com o peixe até que possa, no momento certo, retirar o mosquetão do outro suporte, sem falar que se algo acontecer ao suporte que a vara esta presa, o segundo suporte, através do salva-vara ira aumentar a chance de proteção ao seu conjunto.
Salva-VAra
Salva-Vara
Aconselho prender o salva-vara ao seu cinto, após a retirada do suporte, para que se na hora da briga ou na retirada do peixe da água, seu conjunto esteja protegido de um eventual deslize e vara escapar de suas mãos, principalmente à noite em que o sereno deixa úmido o cabo da vara ou em dias de chuva. Já tive a infelicidade de presenciar um pescador perder seu conjunto ao dar ponta de vara na hora da briga e também por duas vezes ao retirar Pirararas da água, estas estavam carregando conjuntos inteiros presos as linhas na boca das mesmas, um deles pelo estado de avaria, deveria estar há muito tempo, provavelmente os conjuntos não estavam bem protegidos.
O suporte
Suporte
Suporte Reforçado
A história do meu suporte reforçado nasceu depois de tantos suportes convencionais entortados, quebrados e arrancados da terra pelas Pirararas em minhas pescarias.
O desenvolvimento teve 4 versões e a versão atual, cor branca, esta aperfeiçoada para agüentar bem o tranco de uma puxada de Pirarara com meia fricção na carretilha, para dar uma fisgada parcial, posicionado a 45 graus, e agüentar a tomada de linha até que o pescador venha retirar a vara do suporte. Mas sempre, por segurança, amarre a vara em outro suporte ou outro local, pois zelo em segurança nunca é demais.
O suporte reforçado possibilita melhor eficiência na pesca lateral, ou de barranco, inclusive se o peixe correr em sentido contrário ao que o suporte estiver posicionado e em situações severas de muita força exercida pelo peixe.
Pode ser encontrado no Pesqueiro Castelinho, www.castelinho.com  e na Via costeira, loja de material de pesca no Jabaquara.
Hoje já temos 400 suportes com os pescadores de peixe de couro e uma comunidade exclusiva do suporte reforçado, http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=87469621
 Cabo da vara e a lubrificação
Por causa do sereno e dias de chuva, eu enrolo fitas de câmara de ar de bicicleta em volta dos cabos das varas para dar maior firmeza nas mãos e também para proteção dos cabos. Para melhorar, recomendo o uso de luvas na hora da briga com peixes grandes.
Não esquecer de usar um WD ou WM ou outro óleo protetor, para lubrificar periodicamente as carretilhas, molinetes e roldanas, porque sol e chuva consecutivas em dias seguidos acabam por engripar ou dar margem a criar oxidação no equipamento, principalmente se for guardado por muito tempo.
Não esquecer de soltar totalmente a fricção ao guardar o equipamento.
Carretilha ou Molinete
Eu sou assumidamente adepto de molinetes de boa qualidade, Daiwa( BG 90) e Penn (750SS), mas não posso deixar de reconhecer a vantagem que a carretilha leva em brigar com peixes grandes, não só pela posição do carretel, que facilita e minimiza o esforço para enrolar, mas pela capacidade de armazenamento de linha, fundamental na briga dos grandes peixes e resistência nas longas brigas.
A vara
A vara tem duas características importantes: a Ação e a Potencia.
Em minha opinião a vara para os peixes grandes tem de ser de AÇÃO média entre 60 e 80 Lbs, pois se a vara for rápida (flexiona 25% a partir da ponta da vara), ou seja, dura na libragem de 120 lbs, ela não cansará o peixe e forçará o braço do pescador em uma briga com mais de 40 minutos.
Por outro lado se ela for AÇÃO lenta (flexiona ao longo de quase toda extensão da vara) o pescador não terá arrasto para trazer o peixe, forçará a fricção demasiadamente e a briga se arrastara por mais tempo, correndo o risco de fadigar alguma parte do equipamento ou perder o peixe.
Para a Potência da vara, ou seja, o tipo de construção e material, recomendo varas para pesca média pesada à extra pesada ou heavy (MH, H, XH).
Particularmente prefiro as tubulares pelo peso da vara, mas nada contra as de fibra de vidro ou de carbono maciças, inclusive tenho deste tipo nos meus conjuntos.
A Ponteira com roldana
Tenho também de reconhecer as vantagens da ponteira com roldanas por minimizar o esforço, poupar a linha do atrito no passador, aliviar a força para a fricção e deixar a briga para a vara e o braço do pescador. Imagine puxar um saco de cimento de 50 kgs com uma corda do centro de um prédio alto, com a corda raspando no beiral do prédio, se tivesse uma roldana ficaria mais fácil e a corda não desfiaria ou esquentaria??? A resposta é sim.
Varas de Pesca
Ponteiras com Roldana
A linha
É o elo direto entre o pescador e o peixe e não pode ser menosprezado, principalmente se o objetivo é fisgar peixes grandes a linha deve ser de boa qualidade e bitola adequada, 0,70  -  0,80  ou  0,90mm.
Particularmente eu prefiro 0,80mm da super raiglon importada. Claro que há casos de retirar peixes grandes com linha 0,37 e equipamentos mais leves, até levado como grandes feitos, mas na verdade, fruto de uma série de fatores e muita sorte.
Não dá para generalizar e indicar, afinal o conjunto tem de estar apropriado e pronto para as piores situações na briga com grandes peixes de couro.
O ideal é ter pelo menos 150 mts de linha, 100 mts as vezes não da para conter a primeira arrancada e domar o peixe.
Da para usar linhas de multifilamento sem problema desde que superior a 80 lbs, mas ela é muito sensível nas estruturas, podendo romper.
O empate
Deve ser com um anzol de 9 a 12/0, com a farpa esmerilhada ou amassada, cabo de aço para 100 lbs com 20 a 40 cms e um bom girador número 4. Agora o segredo esta na montagem, utilizando luvas reforçadas de latão e com voltas duplas bem apertadas.
Podem-se utilizar anzóis menores e até não usar cabo de aço e sim linha trançada, mas o objetivo é colocar o conjunto mais apropriado para a pesca de grandes peixes de couro nas diversas situações, ex: se a pesca for de jaús em pedras tem de usar cabo de aço.
Anzol
Anzol
Segurança e acessórios
Com toda certeza o item segurança é um dos mais importantes, porque o pescador tem de estar em perfeitas condições de saúde e ter segurança e tranqüilidade ao pescar.
Para isso vale lembrar de levar alguns itens para encarar uma pescaria noturna e dois ou três dias de pesca, mesmo em pesqueiros.
- Caixa de primeiros socorros com gaze, anti-séptico, esparadrapo, comprimidos para dor, pomada para dor muscular, sal de frutas, tesoura, agulha, etc.
- Capa de chuva, prefiro aquelas capas de motoqueiro emborrachadas para proteger melhor na pescaria na beira dos lagos e contra furos que podem ser causados pela vegetação, podendo provocar ferimentos.
- Tênis confortável e Bota de plástico para a chuva e andar no mato.
- Boné ou chapéu normal e boné impermeável ou de couro para chuva.
- Toca de lã para o frio e sereno.
- Jaqueta ou blusão para a madrugada.
- Lanterna comum e lanterna de cabeça com pilhas para iluminar os caminhos.
- Lampião e camisinhas.
- Repelente (liquido e velas) e um bom protetor solar.
- Barraca pequena, capa plástica e um pequeno edredom.
- Luva e cinto com suporte de vara.
- Óculos de sol para proteger os olhos de possíveis impactos além do sol.
- Apito, celular, rádio ou outro meio de alertar companheiros mais distantes.
- Panos para limpeza, toalha para rosto. (não economize).
- Alicate de corte e universal.
Segurança
Toca de Lã, Agasalho, Capa de chuva e bota
Segurança
Lanterna, Luva e Cinto apoiador de vara
Segurança
Lanterna de cabeça e Capa de chuva
A Foto, a pesagem e a soltura
É comum ver em revistas, um peixe de 5 quilos com o rótulo de 10 quilos.
Por esta razão comecei a pesar e registrar o peso nas minhas fotos, sendo o mais real e imparcial possível, porque ao longo do tempo, você vai ganhando respeito dos colegas pescadores e credibilidade nos relatos e histórias de pescarias.
pesagem
Pesagem da Pirarara
Mesmo sozinho, na maioria das pescarias, utilizo o temporizador da máquina digital com ajuda de um banquinho ou tripé. O ideal é chamar um colega para bater a foto, mas nem sempre é possível. Sempre deixe a máquina fotográfica regulada para autoflash, 2 fotos automáticas e com o mínimo de 2 megapixel, para ter boa qualidade de foto e ganhar tempo, vital para o bem estar do peixe.
A balança digital é mais fácil de usar e registrar o peso além de ter maior confiabilidade na medição, as balanças normais tem erro de aproximadamente 1 quilo. A balança de banheiro é a melhor forma de pesar peixes acima dos 50 quilos, bastando descontar o peso do pescador do peso total.
Para não machucar o peixe, o ideal é usar um pano grosso com umas 4 a 6 amarras, formando uma cesta (berço), para o peixe, mas na falta deste, pode-se usar um passágua grande, passando o gancho da balança pelo arco do mesmo, tomando cuidado para não machucar o peixe.
Todo o processo de pesagem e fotografia deve durar o menor tempo possível, para não estressar demasiadamente o peixe, os peixes de couro podem suportar 4 minutos fora da água sem causar nenhum stress.
Procurar evitar que várias pessoas batam fotos com o peixe, mesmo que seja família ou o melhor amigo, pois aumenta muito o tempo do peixe fora da água. Duas fotos bastam para registrar o peixe.
Lembre-se: “Mais importante que a foto ou o peso é o bem estar do peixe para que você e outros pescadores possam pega-lo de novo em outra ocasião”
Ao soltar o peixe, nunca o jogue, devolva-o cuidadosamente, valorizando o prazer que ele deu ao fisgá-lo e na briga, espere ele se recuperar um pouco, mesmo em pesqueiros onde não tem predadores naturais.
Pesando o Peixe
Pesando a Pirarara
Medindo o Peixe
Medindo o Peixe
pirarara
Pesando o peixe
A técnica da pescaria e iscas
Quando em um quiosque ou no seu ponto de pesca, você deve procurar observar a geografia do ponto, ou seja, se existem estruturas, entradas no barranco, vegetação flutuante, etc. Dispor as varas próximas uma das outras, normalmente coloco duas iscas, uma viva e outra morta bem perto uma da outra, 2 ou 3 metros da margem e perto de uma vegetação ou estrutura e uma terceira isca um pouco mais para o meio e as vezes até um pouco mais distante. Desta forma, nunca enrosquei ou provoquei qualquer inconveniente para o pesqueiro ou colegas. Importante, como as iscas estão perto do barranco, é importante não ficar andando por perto, para não afugentar os peixes menores e ate mesmo a chegada dos grandes peixes.
 
 
 
 
 


Pincachara
Pincachara
Usando três varas você pode deixar uma do lado esquerdo, na margem (barranco), menos de 1 metro, uma do lado direito também na margem (barranco) a 2 metros e outra no meio a 3 metros, desta forma você formou um triangulo, cercando uma área perto do barranco. O conjunto que esta no meio, se não estiver batendo mesmo, vc pode afastar para 4, 5, 6 metros ou até mais longe, principalmente de dia.
Outra técnica é colocar  as iscas em linha, ou seja, fazendo uma reta com as 3 iscas, as vezes não adianta ficar espalhando, já jogou batalha naval, mas vale 3 tiros em linha e perto do que 3 tiros isolados no meio.
Normalmente a isca que fica mais perto do barranco, uso a tilápia viva ou cabeça de peixe, a segunda isca, a cabeça de peixe e a terceira, novamente a tilápia viva ou outro tipo de isca viva, podendo alternar a ordem de iscas.
A pesca de peixes de couro é uma pescaria de espera, ou seja, tem de esperar o peixe passar e achar suas iscas, por isso é importante deixar o local bem tranqüilo, sem agitação na água, sem barulho e movimentação no barranco. Se for a noite a iluminação tem de ser a mínima possível, deixando o mais natural possível.
Deixar as varas juntas também ajuda, pois se você está afastado e visualizando seus conjuntos, você olha em uma única direção e pode posicionar sua barraca, rede, cadeira, acampamento, etc de modo a observar melhor. Procuro sempre montar meu acampamento a uns 5 metros do ponto onde montei meus conjuntos, quando é possível para evitar movimentação perto do barranco.
A pesca de peixe de couro não conflita no espaço, com as outras pescarias porque você pode explorar mais o barranco e regiões próximas as margens e estruturas.
Procurar jogar a isca, não arremessar, colocar as iscas, cuidadosamente, nas margens com reentrâncias, curvas, com vegetação na superfície ou perto de estruturas e pedras na água. Mas cuidado, quanto mais perto de estrutura você colocar a isca, mais fácil será de pegar, mas mais fácil será enroscar e você perder o peixe, dai tem de ficar fazendo mágica, se arriscar ou perder o peixe.
Tem de avaliar a distância da estrutura de acordo com o equipamento e regulagem da fricção.
varas na Espera
Varas na Espera
Varas
Varas na Espera
Procure não pescar em cima de decks e plataformas, todos os pescadores mais experientes e conscientes não pescam peixes de couro nestes lugares. Porque é fácil pegar, mas muito difícil tirar, o peixe vai entrar e se enroscar completamente, além do que vai estressar o peixe, enquanto você tenta erguer o peixe com a vara e caminhar ou tentar arrasta-lo ou coloca-lo na plataforma. O peixe pode se machucar batendo na madeira, em pontas, pregos e fendas. Na verdade não tem o prazer da briga, nem corrida com tomada de linha e se tiver muita sorte de tirar o peixe, deve ser logo devolvido. As chances maiores são dos peixes escaparem, ficarem enroscados e ficarem com os anzóis na boca.
 
A isca morta que uso é a cabeça de peixe, que pode ser achada na feira, se achar de peixe de água doce, melhor, mas de peixes de água salgada também servem, a de corvina é a melhor.  O tamanho deve variar com o tamanho do anzol, para anzol 10/0, uma cabeça de peixe com 1 a 2 quilos. Agora nada impede de você conseguir pegar Pirarara ou outros peixes de couro, com qualquer outra isca, massa, salsicha, carne, queijo, etc.
Com relação às iscas vivas pode-se usar tuvira, pirambóia, minhocoçu, traíras, cascudos, tilápias e piaus. Fisgue pelas costas, quanto mais na extremidade dorsal melhor deixando a ponta do anzol bem exposta. Se o peixe for muito pequeno, exemplo, lambaris e tilápinhas, pode-se passar o anzol pelo olho ou narina, reduzindo o tamanho do anzol. O anzol sempre deve ser proporcional ao tamanho da isca. O chumbo também deve ser proporcional. Ex.: para uma tilápia de 500 gms um chumbo de 250 gms.
 
Isca
Chumbo e Isca
Procurar explorar as margens, mas às vezes as pirararas batem no meio, quando estão de passagem. Elas podem sair para comer a qualquer horário, mas no fim de tarde, à noite, e no amanhecer são os períodos mais comuns, mas não pense que é fácil não, elas estão muito ariscas e seletivas, normalmente tem muita comida no lago pra elas.
O peixe de couro engole sua presa inteira e depois seu estômago faz a digestão lentamente. No caso da Pirarara, o ciclo dela inicia com o estômago vazio e ela sente uma vontade incontrolável de comer e se sentir cheia, é comum em aquários você observar ela comendo pedras até estufar seu estômago e depois regurgitar, quando não acha nenhum tipo de comida, só para satisfazer a vontade de comer. Depois de se satisfazer, ou seja, de estômago bem cheio, até deformado, ela apoita verticalmente com a cabeça para cima, para ajudar a descer todo o alimento ou na horizontal, perto de uma estrutura ou barranco, por aproximadamente 24 horas, neste período ela não come, mesmo se a preza passar pela sua boca, em seguida ela se encosta verticalmente com a cabeça para baixo ou inclinada também em uma estrutura, pau ou barranco e regurgita os restos que não puderam ser digeridos, exemplos: espinha dorsal, pequenos ossos, etc. A partir deste momento ela retorna ao ciclo e começa a comer novamente. Este ciclo normalmente demora de 48 a 72 horas dependendo do tamanho do peixe.
Sou aquarista há 35 anos e sempre tive peixes de rio em meus aquários, Pirararas, Cacharas, Pintados, Aruanas, Surubins, Bico de pato, jaus e Pirarucus o que me ajudou muito em avaliar o comportamento destes peixes.
Se você deixar a linha solta, não deixando esticada e tencionada, deverá ter maior efetividade nas suas fisgadas, pois os peixes de couro costumam abocanhar suas iscas e sair nadando e neste momento se ele já sentir a tensão da linha, ele pode soltar a isca antes do anzol chegar a boca do peixe. Deixando solta, aproximadamente uns 2 metros o peixe poderá nadar um pouco e alojar a isca toda dentro da boca e assegurando a fisgada do anzol.
Pesco peixes de couro a mais de dez anos e já fisguei mais de 370 pirararas e 200 pintados e cacharas em pesqueiros e em rios. 

Atualmente os peixes de couros estão em praticamente todos os melhores pesqueiros e ao alcance de qualquer pescador.
Pirararas e Pintados com mais de 20 quilos podem ser encontrados nos  seguintes lugares:
Pesqueiro Castelinho  -  www.castelinho.com
Pesq. Córrego das Antas  -   www.pesqueirocorregodasantas.com.br
Pesqueiro Arujá  -  www.pesqueiroaruja.com.br
Pesqueiro Lago Azul  -  www.pesqueirolagoazul.com.br
Pesqueiro Bem-te-vi – www.pesqueirobemtevi.com.br
Pesqueiro Novo Anhanguera
Pesqueiro Recanto do Pacu
Entre outros…
Segue mais algumas fotos de belos exemplares:

Pirarara
Pirarara - Novo Anhanguera
pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Pirarara
Para dúvidas, utilize o canal de comentários abaixo, responderemos aqui mesmo o mais breve possível.
Abraços e Boas Pescarias
Nosso País o Brasil é Riquissimo em Rio e Mares, por isso temos uma riquesa enorme no esporte da pesca, e também para muitos profissionais da pesca, veja alguns exemplares dessa nossa riquesa